Num mar de coisas
Artistic Direction and Choreography in collaboration with Olga Cunha
Performers: Joana Mário, Jo da Silva, Margarida Marques, Olga Cunha
Music: Hugo Ramos
Photography: Lúcia Pinto e Tiago Russo Correia
Graphic Design: Rui Magalhães
Recurrent impedance in a metalized sea. It creates a moment of transition.
Este projeto é, sobretudo, uma criação em colaboração. São visíveis vários universos e a estética é resultado de um acordo entre as várias partes. “I invite being seen not being fixed in my fabulously unique threedimensional body.” Deborah Hay
O tempo da performance é o tempo real. Cria-se um momento de passagem. Este é moldado pelos intérpretes a cada nova performance. Cada espaço em que a performance é realizada influencia directamente a peça e as pessoas envolvidas – intérpretes, espetadores.
Os intérpretes vão-se instalando no espaço e no tempo, assim como o público.
O espaço é percepcionado pelos preformers. A informação é interiorizada e transformada, exteriorizando-se numa constante mutação de estados físicos. As relações que vão sendo estabelecidas entre os intérpretes são o resultado da exteriorização desses estados, que são partilhados, mas vivenciados de forma pessoal.
A identidade de cada intérprete é visível na maneira como exteriorizam as suas percepções e nas relações que estabelecem entre si. Esta identidade vai sendo cada vez mais evidente à medida que os corpos se afastam para seguirem as suas próprias trajectórias no esquema do grupo. O aglomerado aparentemente desorganizado de indivíduos vai-se organizando e individualizando.